Você ainda irá me amar quando eu não for mais jovem e bela? Você ainda irá me amar quando eu não tiver nada além de uma alma dolorosa? Eu sei que você irá, mesmo que eu não me ame suficientemente bem. Mesmo que todos os meus sacrifícios mentalmente forem falhos e inválidos a mim mesma. Mais querido eu não me amarei o suficiente enquanto não alcançar a minha própria idealização, os meus desejos e expectativas que fazem do meu corpo e minha alma um rio prestes a secar e meu espírito a se desmanchar lentamente como espuma. A perfeição, o ápice da perfeição era destrutivo, mais a dor de ser destruída para a idealização dos seus próprios anseios. Era tudo que a faria crer que chegou a perfeição. Ao encarar a mim mesma a percepção dolorosa de não chegar ao meu ponto máximo de descobrimento feroz e forte me tornavam delicada e frágil demais para minhas próprias emoções. Perfeição não é só sobre controle, é também saber abandonar-se lentamente e dolorosamente por si mesma.