Vale mais enterrar memórias em túmulos, do que deixá -las a amostra. A dor que é escrever essa história é indescritível. Essas cadeiras colocadas no quintal pela mesma mão que naquele dia quente se lembrou de colocar um copo de água no congelador para eu beber mais tarde, e que agora está enterrada em terras de cinzas e lágrimas, me lembram o quanto sinto falta do barulho daqueles motores que ele inventava de montar bem na hora em que eu lia meus livros. Cada linha ocupada desse caderno, é uma história que já foi escrita, e principalmente sentida, de um romance que teve seu fim um pouco antes do que deveria.