Quão exaustivo pode ser uma vida dupla? Quão tóxico para a saúde mental deve ser fazer da própria vida um palco de atuação em prol do querer alheio? Lena Luthor queria ser atriz, mas pelos pais trabalha nos interesses da família. Lena Luthor gosta de mulheres, mas pelos pais casou-se com um bom homem que a ama. Lena Luthor tem a vida perfeita, mas apenas para quem vê sentado(a) da cadeira do teatro. Quando as luzes se apagam e as cortinas se fecham Lena Luthor nada mais é do que uma prisioneira, nada mais fez com a própria vida do que o desejo dos outros. Para remediar-se da mentira do personagem que criou de si mesma afoga-se em transas com garotas de progama, mas e se pela primeira vez em sua vida encontrasse num desses lugares boêmios alguém que despertasse nela a vontade de fazer o que ela quer ao invés do que terceiros provavelmente iriam querer? Com o pseudônimo de Melissa, Kara Danvers leva uma vida que não planejou para si trabalhando como garota de programa num lugar chamado Dark Paradise. Sem sonhos e com os pés fincados no chão ela não se permite desviar o olhar da realidade sólida à sua frente, mas e se encontrasse naquele mesmo lugar o qual podia matar qualquer resquício seu de esperança, alguém que pudesse lembrá-la de como ela é capaz? Qual o momento exato no qual um caso torna-se amor? Quão longe você estaria disposto(a) a ir por alguém que ama embora isso implicasse mudanças e esforços?
A história não é minha. Trata-se de uma adaptação. Todos os créditos ao autor. Algumas partes podem ter sido adaptadas, alteradas e/ou criadas por mim.
Lena Luthor é a última pessoa a admitir que está sedenta de toque, mas depois de uma hora de serviço de Kara Danvers, carinhosa profissional, ela se vê desejando isso.