Paletas de cor, livros antigos, músicas indies, chá e comidas veganas é o famoso resumo de um jovem playboy pau no cu. Jimin sabia disso, mas ao mesmo tempo não conseguia evitar ser apaixonado por coisas desse gênero, tanto que achava que ele não era um pau no cu por gostar de coisas cults, ele era cult por ser um tremendo dum pau no cu mesmo.
E totalmente diferente dele, Jungkook era a bicha mais farofeira da rua Augusta. Desfilava com seus shortinhos curtos estampados, cropped neon, Pabblo Vittar no fone e muita pose de viado, até porque se não fosse para causar com a cara dos homofóbicos ele nem saia de casa.
Na rotineira linha vermelha do metrô de São Paulo, eles se esbarram e basicamente é ranço a primeira vista, infelizmente o caminho dos dois se cruzava todos os dias e dai começa uma série de shades e xingamentos variados sem fim.
Mas talvez, só talvez, Pabllo Vittar estava correta e JK não resistiria àquele corpinho sensual, assim como Jimin sentia que enlouqueceria, porque aquele menino, sinceramente... não tinha igual.