Amor e distinção

Capa gentilmente cedida por @sargentoboebel.

É a década de 1920. Constantes transformações acontecem no país, na cidade, no campo e em Manoela, uma camponesa cujos cabelos cheiram a flor de laranjeira. Rompidos três noivados, aniquilada a reputação de boa moça e questionados os bons costumes de uma sociedade arcaica, a jovem moça, leitora de Jane Austen, tem uma brusca mudança em seu destino. Seu pai, um nobre fazendeiro, cuja fama não deixa nada a desejar, decide mandá-la para os ermos do sertão goiano onde ela acaba conhecendo um vaqueiro, neto de escravos, que insiste em afrontá-la. Imersa em um cenário nada romântico e desolada, estaria vivendo a releitura de seu amado livro Persuasão, J. A.? Abdicaria de um amor por distinção social, como Anne Elliot, ou enfrentaria a sociedade?