Verde, sangue e amarelo
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Ongoing, First published Apr 13, 2020
Ouviram do Ipiranga as margens fétidas
de um povo cômico e brado irrelevante,
e o sol da nulidade, em raios fugidos,
brilha no céu da pátria a todo instante.
se o penhor dessa triste realidade
conseguimos conquistar com braço e morte,
em teu seio, ó impunidade,
fada o nosso peito a cruel morte!
ó pátria roubada,
esfaqueada,
nos salve! nos salve!

vil, um pesadelo intenso, um raio vívido,
de dor e de injustiça à terra desce,
se em teu formoso céu, risonho e límpido,
a imagem do negreiro apodrece.

gigante pela própria pobreza,
és belo, és forte, impávido odioso,
e o teu futuro espelha essa grandeza.
terra maltratada
entre outras mil
és tu, imbecil,

ó pátria quebrada!
dos filhos deste solo
és mãe ardil,
pátria matada,
sutil!
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#136machismo
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