Hey There Delilah

Algumas semanas antes da enorme e esperada formatura do ensino médio, Josh Parker recebe uma carta de uma das gravadoras mais famosas dos Estados Unidos, oferecendo um contrato de longo prazo para que viva da música no local tão sonhado: Hollywood. Literalmente do outro lado do país, extremamente longe de sua terra natal, a amada e vivíssima durante dia e noite Nova York. O que não parece um problema. Afinal, que tipo de vínculos um órfão de dezoito anos poderia ter com uma das cidades mais frias e impessoais do mundo? Sete dias exatos antes de sua grande viagem, a ansiedade cresce a ponto de sufocar e tirar completamente o chão, proporcionalmente ao sentimento forte e inesperado pela nova-iorquina mais imprevisível que já conheceu, vista por anos como amiga e somente isso. Como contar que, em 168 horas, estará a mais de 2000 milhas de distância? Um péssimo momento para o desaflorar de sentimentos soterrados...

Delilah Thomson, dona dos mais brilhantes e conquistadores olhos castanhos, apaixonada por contos de amor trágicos até que um desses acontece com ela. Incrível pensar como, um simples milésimo de segundo modificado pelo acaso, pode causar uma avalanche de sentimentos que nem mesmo ela sabe existir. Em uma semana, seu mundo torna-se colorido como a "Noite Estrelada", talvez guiado por uma paleta de cores semelhante a um certo tom de azul. Tudo parece perfeito, a felicidade mais pura e amável encontrada nos braços de um garoto com quem crescera. Um exemplo claro de que mentiras tem pernas curtas. Se, ocultadas corretamente, certas verdades podem salvar vidas. Mas, às pressas e descuidadamente, a cortina fina e plástica talvez não seja a melhor opção. E quanto mais alto, maior a queda.