Minha mãe sempre dizia que todos temos controle da nossa própria vida e que, escrever o futuro está em nossas mãos. Mas não era assim que eu me sentia naquele momento. Sabe a sensação de quando você se afoga? Que os pulmões ardem como fogo, sua garganta fecha, o desespero, as lágrimas e um único pensamento: eu vou morrer.
Era assim que eu me sentia, como se estivesse me afogando, como se eu não tivesse controle da minha própria vida, como se minha chance de escrever meu futuro estivesse se esvaido por entre meus dedos. Eu queria ter uma nova chance, mais era impossível, eu sei que estou morrendo e não posso fazer nada para mudar isso. Eu não tenho escolhas.
Então você apareceu, não poderia ter escolhido momento pior e, me ajudou a suportar os dias, a suportar a dor. Você era como um anestésico para mim, que me deixava entorpecida nos momentos em que eu estava com você. Você era minha luz, meu porto seguro, você era tudo o que ainda tinha restado, era a melhor parte de mim e eu não queria tê-lo destruído assim.
Mas eu tenho apenas dezessete anos, o que eu sei sobre a vida?
Plágio é crime!
(CONCLUÍDA)
Livro Um
"Não é que seja proibido... é porque é real"
Até onde você iria pelas coisas que sente em seu coração? Teria coragem de arriscar tudo que tem, ou que vai ter, por algo que nem planejou sentir?
Helena nunca imaginei mudar de país e cair nos braços do cara mais arrogante da cidade. Só que quanto mais ela tenta fugir do que sente, mais ele entra em sua cabeça.
E, então... não tem mais para onde correr.