Com Amor, Charlotte

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Copyright ⓒ  O. E. DARARE
    
    
    Charlotte viu sua vida mudar rápido o suficiente para não conseguir processar todos os acontecimentos do pior momento que já enfrentara. Aquela perda trouxe consigo dor, a dor levou-a ao tortuoso caminho estreito da ansiedade, cujo único escape tornou-se uma folha em branco e sua caneta colorida favorita. 
    
    Envelopes pretos e caixas amarelas. 
    
    Escrever tornou-se no seu único escape, que posteriormente transformou-se num hábito doloroso que trouxe consigo recordações, dor lágrimas, sorrisos e desabafos. Para a jovem mulher moçambicana, escrever para a pessoa que significava o mundo para ela, era a melhor parte do dia, no entanto tudo que é bom demais pode levar a uma alta e dolorosa queda, principalmente se a saúde mental é tão fina e frágil quanto uma teia de aranha é para um humano e não ajuda que àqueles que a deveriam proteger, desfazem os laços uma vez construídos ao nascimento. 
    
    Hábitos construídos para escapar da dor que a realidade traz consigo, tornam-se nos vícios mais angustiantes, principalmente quando quando a identidade é algo ainda à alcançar.
    
    
    💛 Obra Original;
    💛 Não Copie!All Rights Reserved

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    Charlotte viu sua vida mudar rápido o suficiente para não conseguir processar todos os acontecimentos do pior momento que já enfrentara. Aquela perda trouxe consigo dor, a dor levou-a ao tortuoso caminho estreito da ansiedade, cujo único escape tornou-se uma folha em branco e sua caneta colorida favorita. 
    
    Envelopes pretos e caixas amarelas. 
    
    Escrever tornou-se no seu único escape, que posteriormente transformou-se num hábito doloroso que trouxe consigo recordações, dor lágrimas, sorrisos e desabafos. Para a jovem mulher moçambicana, escrever para a pessoa que significava o mundo para ela, era a melhor parte do dia, no entanto tudo que é bom demais pode levar a uma alta e dolorosa queda, principalmente se a saúde mental é tão fina e frágil quanto uma teia de aranha é para um humano e não ajuda que àqueles que a deveriam proteger, desfazem os laços uma vez construídos ao nascimento. 
    
    Hábitos construídos para escapar da dor que a realidade traz consigo, tornam-se nos vícios mais angustiantes, principalmente quando quando a identidade é algo ainda à alcançar.
    
    
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