Se chamaria "por amores incríveis" e seria a história de como uma pessoa tentou recomeçar a vida em outro lugar, sozinho, e redescobriu o amor. Mas não dá, não dá para redescobrir algo que nunca foi perdido, no fim das contas todos os meus textos sobre você, sobre as marcas que você deixou, sobre a história do nosso amor e sobre o mesmo gosto de café gelado que ele tem. Então porque não contar a história de alguém que tentou amar descontroladamente e falhou miseravelmente? Eu começaria dizendo algo poético e bonito que de certo modo até faria sentido para alguns de vocês como: "eu amei todas as mulheres que eu conheci, uma por vez, cada uma na sua vez, fosse por dez minutos, dez dias ou dez anos. Eu as amei todas porque eu me recuso a estar onde não há amor", mas todos sabemos que o amor é algo diferente disso. E mesmo que não seja, quem somos nós para dizer o que é o amor? E se alguém ousar pensar em dizer, se quer pensar em dizer que o amor não pode ser dito e sim sentido, eu juro que eu vou parar de escrever, estou falando sério.
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