As vidas de Crowley e Aziraphale eram paralelas em muitos momentos, até que o ponto de convergência aconteceu, ali mesmo, no Jardim do Éden. Aziraphale sabia que não devia confiar tão rápido em um demônio, mas quando deu por si já havia contado a Crowley que a espada flamejante estava em outras mãos. Não chegou a pensar que o demônio poderia prejudicá-lo com essa informação, algo no rapaz de longas penas negras parecia passar confiança.
Talvez o anjo fosse anjo demais, amando e confiando em todo mundo o tempo todo. Afinal, fazia parte da sua natureza amar o Todo e isso incluía, certamente, criaturas vis como aquela.
" ... sob as asas de um anjo caído, eu renascerei
e ao meu retorno, as lágrimas cessarão
mesmo não tendo a mesma graça de antes
aprenderei a amar novamente
sendo guiado por uma luz de um anjo branco
a minha sina será meu juramento de amor perante sua luz! ..."
Palavras como essas ecoavam em sua mente, o que fazer depois do armagedom?
Ele irá se arriscar, ele dará uma chance aos seus verdadeiros sentimentos?