Laços de Um Reinado
"Entre o querer e o dever, uma decisão precisou ser tomada".
Quando se é a herdeira do trono e se tem um reino inteiro em suas mãos, pensar em si mesma não se torna uma opção. Sou Beatriz Urquiza, filha do saudoso Rei Mariano, que já não se encontra entre nós. Passei toda minha vida em um convento, para minha própria segurança, afinal, meu pai foi morto envenenado por aqueles que queriam a coroa. Eu sou a ultima herdeira então o destino do reino se encontra sob minha responsabilidade. Está bem, mas qual o motivo de eu estar aqui contando tudo isso para vocês? lhes explico agora, Nosso reino se encontra em decadência, e para salva-lo, me foi arranjado um casamento, um casamento sem amor, somente um contrato, um acordo, um laço sem sentimentos. Uma rainha deve fazer sacrifícios, mas e quando o amor é colocado á prova? O amor dele estava no meio desse fogo cruzado, o amor do irmão do meu futuro marido, sim, o irmão. Manuel me fez sentir coisas que eu me achava incapaz de poder vivenciar. Se você tivesse que escolher, salvaria o seu reino, aquilo que seu pai construiu, ou viveria o seu amor impossível? difícil mas eu tive que tomar essa decisão. A garota que saiu daquele convento teve que se tornar uma mulher, e proteger aquilo que acreditava, lutar enquanto meu Reinado durar.
A floresta está um caos, a matéria não está apodrecendo, as árvores lentamente morrendo, frente a isso a rainha decide trazer Mandrake de volta. Nem todos estão de acordo, mas não há outra escolha.
"- Eu realmente sinto muito Ronin, mas não tem outro jeito. - A jovem rainha suspirou. - Sei o quanto Dara significou para você, todos nós a amávamos. Mas precisamos de Mandrake..."
Agora Mandrake regressou, para que a floresta tenha equilíbrio e nada mais que isso, mas nem todos tem as crenças da rainha.
" - Eu acredito em recomeço rei Mandrake. [...] Acredito em perdão[...]"
Mandrake está soltou, Ronin irritado e confuso. O que será deles agora? A guerra será sempre uma sombra, ou pode ser superada?
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Éramos amigos e agora somos estranhos um ao outro. Mas não importa que assim o seja: não procuremos escondê-lo ou calá-lo como se isso nos desse razão para nos envergonhar. Somos dois navios cada um dos quais com o seu objetivo e a sua rota particular.
- Friedrich Nietzsche