As vezes faço-me nada Pensando que a vida é culpada, Pois a minha nunca foi um conto de fada. Com o meu jeito de ser, procuro a estrada. Um jeito simples de ser amada, Mas acho que alguém jamais me agrada. Sonhando, fico presa nessa realidade imaginada, E tudo isso, me deixa de consciência pesada, E ainda, me faz lembrar que sou nada. Quero flutuar, onde a fantasia é criada, Onde todos procuram a felicidade imaginada. As vezes tenho ideia complicada, Que me leva a pensar que essa coisa de sentimento foi inventada. Mas como? Não saberei responder e me leva a dizer outra vez que sou nada. Ou será, meu jeito de ser burricada? Talvez um dia! Um dia eu descubra o Canadá, A terra de não ser nada a mim já está destinada, Até lá vou nadar para o nada lastimado