O que dizer quando a cor da pele carrega o fardo daquilo que és? Luena é uma escrava rebelde na era colonial em Angola, tamanha rebeldia a levou até a morte mas o que o seu assassino não sabia é que ao enterrar o seu corpo estava a ser preservada a sua alma e a abrir portas para o seu renascimento. Depois de anos, Luena acorda de onde foi enterrada nos dias actuais e surpeende-se a ver que não há mais escravatura e é acolhida por uma família que testemunhou o seu renascimento e a tenta adaptá-la ao meio. Entretanto, ao passar do tempo em que ela se tenta adaptar ao ritmo dos dias actuais ela percebe que a escravatura não acabou de todo. Apesar de ser rompida e combatida de forma arduamente física ela já não existia naquela forma mas existia de forma abstrata na mente de cada um dos cidadãos. Ao detectar que apesar de serem pessoas independentes ainda não eram livres e que a cor da pele ainda importava e influenciava no modo como eram tratados, Luena deseja voltar aos ancestrais. Para ela estavam vivendo uma "escravidão entre irmãos."
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