Eu te conheci como anjo, viajei por 7 céus ao seu lado, e sorrimos de todas as formas, eu te adorei pássaro azul, em todas as cores que você teve. A luz do amanhã nos importunava constantemente com dúvidas, com pedidos, e eu quase nunca soube o que responder, mas a noite dancei com as cordas do seu violão colorido e você disse que nunca pararia de tocar, só porque me amava, amava ver-me tão perto do céu e meu sorriso, era isso, eu dançava e você tocava e nós fazíamos magia, para sempre. Mas eu nunca cheguei ao céu, não é mesmo? Mesmo com todos os saltos e rodopios, eu não era de lá, e então você odiou sua casa, seu corpo, seu lar, perguntou porque ele tinha que ser tão alto? Que nem a melodia de suas asas podiam me carregar. Você as rasgou e eu gritei de dor. Queimamos nossos pés descalços na brasa do que não era nuvem, e eu me odiei porque sem perceber te trouxe comigo, te fiz sentir o caos que era minha âncora a terra, o caos que era não acreditar, você disse que eu podia voar, você tinha a magia, você tinha a segurança, e eu nunca acreditei, eu fui quase borboleta. Você então cortou elas, disse que queria ficar comigo, mesmo que não voasse, disse que eu era seu paraíso, e eu sinto muito Hoseok, eu nunca quis que deixasse de ser, que deixasse de ver, eu gostava de te ver voando num completo e alto céu, odiei ter tantas inseguranças, que me impediram de voar contigo, e você achou que a culpa era sua, quanto tempo nós demoramos pra aprender que nenhum sonho é completo sem a presença do outro? Então eu pedi que tentasse de novo, que me desse um sorriso, um vento selvagem e uma visão do que me era importante, e você fez, e agora podemos dançar, muito perto, podemos amar cada parte de nós mesmos, podemos ser felizes nessa terra só nossa.
Ela fugiu, desesperada, tentando escapar da dor que ele causava, mas ele a caçou, implacável. Queria vingança, queria vê-la quebrada, dominada. A vingança foi o que o trouxe até ela, mas foi o vício que o manteve. Cada toque, cada olhar, cada palavra sussurrada em seu ouvido a tornava mais fraca, mais entregue. Ele fode com raiva, com uma selvageria que só ele conhece, sentindo prazer no medo e na dor dela. Ela ama com medo, sabendo que, no fundo, ele sempre será mais forte, mais imbatível. Tentou correr, se afastar, mas ele só sorriu, ciente de que ela nunca conseguiria fugir de verdade. Luna sempre corre pra ele, se perde na obsessão que ele despertou.
Ela é a fraqueza dele, a única coisa que o faz sentir algo além do vazio. E ela é a prova de que ele nunca perde, porque no final, ele sempre consegue o que quer. Ele a possui de uma forma que ela não entende, mas sabe que sempre foi dele. Ela tenta resistir, se rebelar, mas no fundo, a verdade é clara: ele sempre vai tê-la. Ela não tem escolha. Ela sempre foi dele.
"Me chama de vilão. Mas vilão não chora pela mãe à noite."
"Eu não fui feito pra ficar. Mas por ela, eu considerei não fugir."
"Ela merece alguém melhor. Mas alguém melhor não olharia pra ela do jeito que eu olho."
"Não importa onde você vá, com quem tente se envolver... no final, vai acabar voltando pra mim. Porque ninguém te fode como eu te fodo."
"Eu te quero quebrada, porque só assim você vai entender o quanto é minha."
"Beija outro e eu quebro ele com gosto. Mas continuo querendo te beijar depois. Porque eu sou viciado, e você é a porra da minha droga."