As boas e as más línguas já citavam essa tal chama, pouco comum aos olhos do ocidente, mas sempre se fez presente na espiritualidade de diversos povos. A chama violeta que rege todas as coisas boas que acontecem na vida das pessoas e expulsam o que há de ruim, mas apenas se encontrar um lugar puro que possa reinar.
O melhor de tudo isso, é que alguém pode ser personificação do poder violeta que transforma e transparece o melhor do ser, de quem verdadeiramente somos.
Rafaella e Gizelly viviam em fases parecidas. Mulheres fortes e independentes que conquistaram seus reconhecimentos profissionais, mas batalhavam diariamente contra fantasmas do passado, que surgiam no presente. Medo, insegurança e dificuldades, até isso pode atrapalhar um romance ocasionado pelo acaso? Aprenderiam que o amor é muito maior do que tudo o que as privavam de serem felizes, e fariam isso juntas.
Alguns encontros, idas e vindas de pessoas, pareciam ser insignificantes devido a tudo o que já enfrentaram em sua vida. Pelo menos, era isso que elas achavam
Gizelly Bicalho tinha apenas seis anos quando seus pais decidiram tirar as tão famosas férias em família. Iriam para a Tailândia, porém, o destino lhes foi cruel, causando o choque de um caminhão desgovernado contra o carro onde estavam durante o caminho para o aeroporto.
Os olhos castanhos só se abrem quatorze anos depois daquela tragédia, e ela se encontra em uma cama de hospital, sem nenhum arranhão.
Gizelly teria que aprender a lidar com a vida adulta, contudo sua mentalidade estava estacada em seus seis anos. Conseguiria ela lidar com tanta pressão?
Obra original da @Juliebs