O mundo dos contos de fada a muito fora dividido. Uma ilha para os reis, rainhas e seus filhos viverem felizes, a outra para vilões e qualquer linhagem futura apodrecer eternamente pelos seus crimes, afinal, todos ali eram imortais e a morte era mais um presente do que uma punição.
Por muito tempo, assim foi feito. A divisão nunca foi questionada ou mudada. Até uma única vez, que fez todos terem a certeza que aquela barreira existira por um motivo. Uma criança real fora sequestrada, levada para a Ilha dos Perdidos. Devolveriam a princesa, em troca da sua liberdade. O que os vilões não esperavam, no entanto, era que não tentaram pegar a criança de volta. Nem sequer consideraram.
Anos e anos se passam e consideram que pelo menos os filhos de tais trevas deveriam ter uma chance de se provarem dignos. Entre eles, está a criança que uma vez fora princesa, agora não passando de outra Perdida.
O futuro rei, a quem essa ideia não agradou muito, teria muitas coisas para lidar no futuro. Não esperava que uma dessas fosse um laço, com alguém que uma vez já conhecera e agora mal sabia o nome.