Porque, para mim, você era o Diabo. Perturbadoramente bonito e incrivelmente atraente. Os seus olhos me tiravam o fôlego e a sua boca era capaz de me fazer enlouquecer. Suas mãos me reivindicavam como se eu fosse seu. E, mesmo não sabendo, eu era. Todo e completamente seu, da cabeça aos pés, da alma ao coração.
Um beijo seu e eu suspirava, um toque seu e eu delirava. Você era quente, a pele queimava na minha e tornava tudo tão mais intenso, o suor escorrendo e o cheiro de sexo embalsamando o quarto.
Você chamava e eu atendia, você se afastava e eu sofria. Eu era completamente caidinho pelo seu corpo, que parecia ter sido modelado, apenas, para que as minhas mãos o pudessem tocar. Os cabelos espalhados pelo travesseiro e as pernas abertas a me chamar, eram as maiores provas de que eu também lhe causava um enorme estrago.
Nosso amor era bruto, era louco, era puro e deliciosamente carnal. Arrancava sangue, suor e lágrimas, assim como, também, gritos, pedidos e gemidos sofridos. Nosso amor era como o deserto e você se assemelhava a areia escaldante, causando-me feridas no corpo e me fazendo desmaiar com o seu calor. E eu era somente o vento, passageiro e suave, levando a areia por todo o meu caminho e nos envolvendo em uma valsa melódica, dançando pelos ares como se mais nada importasse.
Eu gostava de maltratar a sua pele, assim como, você gostava de maltratar o meu coração. Você dançava, mexia os quadris conforme a batida e me deixava morrendo de vontade de você, do seu corpo, das suas mãos, da sua boca, outra vez. Era excitante tê-lo negando todos os meus pedidos, e era ainda melhor quando implorava sôfrego por mais de mim, no fim da noite e jogado em meus lençóis.
Você era amante da noite e eu era o seu devoto mais fiel. E no início do dia, quando a luxúria se esvaia com a escuridão, eu sabia que não podia querer nada melhor do que aquilo que tínhamos.
Jikook/Kookmin.
Oneshot.
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