Autópsia de Um Crime

Quando acontecimentos começam a abalar a estrutura de um ser humano e nem ele mesmo acredita ser verdade os fatos apresentados na sua frente, o caos se prolifera de forma ligeira e o delírio tende a se tornar seu mais fiel escudeiro. Peter Hoffman encontra-se imobilizado na teia de aranha confeccionada pelo mais vasto desconhecido. O que realmente aconteceu naquela noite? Seria alguma tramoia do seu inconsciente? Talvez uma peça pregada por sua mente desvirtuada? Era tudo muito insano, ardiloso. Como sua estrutura emocional pôde ruir em tão pouco tempo quanto um castelo de areia desmoronado facilmente pelo mar? Fora penalizado por sua demência ou agraciado com a verdade cristalina posta ao seu dispor? Acusado de ser o autor de um crime bárbaro e mergulhado em suas perversas inseguranças, Peter se vê envolvido num enredo enigmático, rodeado por mistério e segredos encobertos. Em um cenário psicótico, repleto de peças indecifráveis, como em um legítimo joguete de xadrez, ele terá que decifrar a verdade oculta no imensurável abissal de sua mente. Estava fadado a se manter cercado por mistérios em um quebra-cabeça bizarro e morbidamente bem arquitetado, até descobrir o que realmente ocorreu nesse episódio intrigante e de natureza fatalmente insondável.