Após a morte de seu marido durante o serviço ao exército por falta de cuidados médicos, Anna decide abandonar o conforto de seu lar na capital inglesa e se voluntariar como enfermeira na Cruz Vermelha. Confiante de que sua experiência como parteira seria suficiente, a destemida mulher não contava com os horrores da guerra. Não esperava que as suturas nas pernas e abdômens fossem incapazes de curar a maior dor daqueles soldados: a dor das mortes, do sangue, das bombas. A dor das lembranças e da saudade de casa. Não esperava ter que lidar com soldados amputados dispondo apenas de trapos de seu próprio vestido, pinças e uma bebida álcoolica um tanto quanto duvidosa. E, acima de tudo, Anna não esperava que a mesma guerra que tirou-lhe um amor, traria-lhe outro.