Aprisionado dentro de si e de uma casa vazia, Lysandre sofre lapsos de memória aparentemente irreversíveis. Por esse motivo, recebe a visita semanal de uma assistente social, incumbida de lhe fazer companhia e de relembrá-lo das coisas que lhe escapam dos dedos feito água. Apesar de estranhar de início as visitas, quando elas se encerram repentinamente Lysandre se questiona se tais lapsos de memórias não seriam um prelúdio de seu destino: permanecer sozinho, independente de onde estivesse.