Clarice odiar o amor não faz com que ela nunca mais sinta o amor novamente, só faz com que ela se afaste, se afunde mais ao vazio e a solidão. O amor é algo sem definição, é raso, passar anos procurando alguém só mostrou o quanto, para ela, amar era prejudicial à sua saúde mental. E de fato era, mesmo que ela escrevesse sobre um sentimento que nunca sentiu de verdade, foi prejudicial à sua mente, à sua forma de pensar e agir, criando conflitos e até sentimentos e entes paralelos.
Ás vezes nos encontramos a beira de algo tão intenso, tão forte, que não sabemos como reagir. Correr, aproximar, se deixar levar, ou se afastar aos poucos?
É como estar prestes a se jogar no oceano, cheio de mistérios que nunca se quer experimentamos, mas que parece nos chamar cada vez para mais perto. E a gente vai, se aproxima devagar, num misto de excitação e receio, com passos lentos e medrosos, mas vamos mesmo sabendo que, se a correnteza nos puxar, não haverá mais volta.
"Eu me pergunto se minha mente apenas deixa de fora todas as partes ruins, eu sei que não fazíamos e nunca faremos sentido."
|DARK ROMANCE|
Ela foi criada pelo tio e o grupo de herdeiro e delinquentes russos. Virou a moleca das ruas de Moscou e a protegida dos meninos, Hestia era intocável, ao menos era o que ela pensava até um acidente acontecer e por sua culpa o grupo de meninos foi mandado para o exército. Quatro anos se passaram, e eles finalmente estavam de volta. Dispostos a assombrar a garota e retomar o terror da cidade.
Entre lealdades divididas e desejos perigosos, eles vão dançar sobre a gasolina em chamas.