Hypocrisis

Elizabeth Hughes tem um desejo e o costume de os satisfazer também.
Beth e Henry são lados opostos da mesma moeda, os dois ganham a vida interpretando papéis. Que, até então, era a única coisa que eles tinham em comum, afinal quando qualquer que seja a personagem que Elizabeth esteja interpretando puxa um gatilho, o sangue que jorra no chão, com certeza, não veio de um frasco.
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Alguém de valor inestimável lhe foi tirado e ela não pode dizer adeus, não havia túmulo, nem paz ou encerramento. Só dor e cicatriz. Trauma e vazio.
Parte dela, também morreu naquele dia e ela jamais seria completa de novo.
Dois anos depois do incidente e a ex agente de elite do serviço de inteligência britânico, que construiu sua carreira devido às suas habilidades camaleônicas, perita em extrair informações e se infiltrar em qualquer lugar, se vê obrigada a passar por cima de todos os seus traumas e embarcar naquela que será a missão que lhe trará respostas e, finalmente, a oportunidade de descansar em paz.
Henry é um ator de renome prestes a iniciar mais um trabalho de sucesso;
Beth, uma espiã, tão renomada quanto, prestes a iniciar sua missão mais importante;
Tudo muda quando os dois mundos se cruzam.
Ninguém contava que parte da equipe de dublês, aquela responsável pelas cenas de ação, fosse composta por militares do exército britânico.
Muito menos que nesse lugar, a temível Shtriga, como era conhecida, fosse encontrar o que daria propósito a sua vida novamente.
Elizabeth Hughes há muito, deixou de lado seus desejos, todos, menos um:
Sua sede de vingança.