Icaro, um jovem perto de completar o famigerado dezoito anos esta a passar por dificuldades para aceitar a sua sexualidade, e como se nao fosse bastar gritos começam a ecoar pelos corredores: eles clamavam por ajuda. O seu corpo mesmo tremulo saiu em disparada, aquela voz atormentada parecia irradiar em todo seu corpo, os seus batimentos aumentavam ainda mais, a sua respiracao ficava ainda mais quente, a adrenalina fazia que com o medo se tornasse um mero fantasma.
Quando estava perto de chegar ao paradeiro do terror desconhecido que a voz emanava, a mesma tratou de se calar. Ele se encontrou arfando de cansaço, mas ainda sim em panico.
Os seus olhos estavam dilatados e profundamente atormentados.
Nao havia saida
Nao havia sequer entrada
E alem disso, apesar de estar ainda com o sol clareando o ceu... um ar gelido circulava o seu espaço pessoal quase como se estivesse marcando territorio.
Os seus sentidos se tornaram uma fantasia manipulada, mesmo querendo fugir daquela situacao Icaro nao havia sequer nenhum controle sobre si mesmo. Entretanto, haviam certos comandos sendo obedecidos.
A sua boca abriu em instantes seguido desse evento maos foram de encontro com ela, em especifico a sua gengiva estava sendo dilacerada pelas suas proprias unhas. Ele queria gritar pela dor que penetrava em sua carne, entretanto o jovem desconhecia a sua voz, as lagrimas eram a sua unica aliada para afogar o seu sofrimento.
A pessoa, entidade ou pesadelo que estava o fazendo de sua marionete nao se sentindo satisfeita, mudou drasticamente o rumo daquela tortura, proferindo as seguintes palavras.
- A tua existencia apaga os nossos