Quanta dor alguém seria capaz de suportar pra vingar sua família? Quanta tortura aguentaria sem sucumbir e quebrar pra sempre?
Para Aurora Veolecci, a dor é uma velha amiga. Nascida no berço da máfia italiana, assistir alguém morrer era rotina em sua vida, o que contribuiu pra sua personalidade calma e impiedosa, mas assistir ao estupro, tortura e assassinato de sua gêmea a deixou insana: ela enfrentaria o pior lugar do mundo, o campo de punições mais cruel da máfia apenas para poder vingá-la e conseguir consertar tudo o que está errado em sua família... E se pra isso precisasse derramar o próprio sangue ou o de quem tentasse impedi-la, ela o faria sem piscar, mas não sem um preço: estar morta pra pessoa que mais amava...
Dmitriev (Dimitri) Chekov é inegavelmente um mafioso russo com sua postura impetuosa, explosiva e intensa: um assassino cruel, alguém que está disposto a enfrentar qualquer coisa pra obter o que é necessário, e o que é necessário se chama Aurora Veolecci, seu ponto fraco, a mulher que é dona de seu coração mesmo quando ele tinha apenas três anos e a segurou em seus braços pela primeira vez, mas tudo começa a desmoronar quando, no intervalo de duas semanas, ele precisa encarar a verdade...
Arabella Veolecci: estuprada, torturada, assassinada. Aurora Veolecci: suicida.
Com mais dor do que qualquer um, Dimitri se desligou, tornando-se uma versão mais sombria, cruel e perigosa do que costumava ser. Sem deixar qualquer um se aproximar e se vendo obrigado a casar com o inimigo em nome da máfia, ele se esqueceu do que é sorrir ou ser feliz de novo... Até sete anos depois, quando recebe um bilhete simples, mas com um significado em suas palavras que trouxe um calor em seu coração que não sentia há muito tempo:
"Nós não desistimos, não sucumbimos, não quebramos: nós destruímos, fazemos sangrar e tomamos o que é nosso."
Elara sempre sonhou com um amor platônico, algo que acendesse sua chama e desse um propósito à sua existência. No meio desse caos, ela encontrou Trevor. No entanto, desde o primeiro encontro, a conexão entre eles foi marcada por um turbilhão de emoções intensas, onde o ódio e a atração se misturaram de forma perigosa. Eles se detestam, e essa aversão mútua é inegável, mas há uma química tóxica que os consome a cada palavra trocada, a cada gesto.
A presença de Trevor é tão intoxicante que Elara se vê perdida nesse ódio profundo, preferindo a morte a admitir que sente algo além de desprezo por ele. Para Trevor, o sentimento não é diferente; seu "ódio" por Elara o leva a realizar atos impensáveis, movido por uma obsessão que ele também se recusa a aceitar como algo além de rancor. Eles estão presos em um ciclo viciante, onde o que sentem um pelo outro os atrai e os destrói.
UMA AUTORIA MINHA, NÃO ACEITO "INSPIRAÇÕES" Em formar de plágio.