Emma não parecia estar em um coma; parecia apenas estar dormindo serenamente, e que a qualquer momento ela iria acordar, abrir aqueles enormes olhos verdes que Ray não via há séculos e dar seu habitual sorriso radiante. Então ela iria se levantar com um pulo e sair correndo pela casa, cheia de energia, dando bom dia a todas as crianças e ir ajudar a preparar o café da manhã. E isso bastaria para Ray sorrir e se sentir aquecido, aconchegado com todo o afeto e segurança que a simples presença da garota transmitia. Mas Emma estava em coma, e tudo sem ela era apenas frio.