O assassinato de uma jovem viciada dá início à trajetória do grupo de extermínio formado por indivíduos cujas vidas foram terrivelmente marcadas pelo crime.
Cidadãos honestos, pasmos frente a tolerância dos poderes constituídos não veem saída além de "fazer justiça com as próprias mãos". No entanto, logo perceberão ser a vingança algo bem mais complexo e danoso a si mesmos e à sociedade que o mal a quem juraram combater.
Cada um, a seu modo, possui segredos e contas a acertar com o mundo do crime. Cada um, a seu modo, sabe que sua cruzada os acabará igualando (em algum momento) àqueles cujas ações tomaram-lhes seus bens mais preciosos: suas famílias.
Até que ponto pode ir um homem para arrefecer a dor imputada por outrem? Até onde um homem pode ir para romper a tênue membrana entre justiça e delito? Como a indignação social age nas mentes de cidadãos honestos que, cansados de assistir aos bandidos saindo ilesos de suas perpetrações, resolvem partir no encalço dos reais inimigos dos trabalhadores honestos?
Essa não é uma história para os defensores da "consciência social" ou que consideram um infrator como uma vítima da sociedade opressora e consumista na qual estamos inseridos. Essa é uma história para aqueles que já sentiram o cano frio de uma arma apontada para suas cabeças, conhecem uma família destruída pelas drogas ou perderam amigos e entes queridos nas mãos de seres tão vis quanto os monstros retratados em narrativas de horror.
Viciados, traficantes, batedores de carteira, ladrões de banco... Nenhum desses elementos está a salvo da ira vingadora dos homens conhecidos como "os templários da baixada".