Dançando com a Morte | 𝘱𝘢𝘪𝘯, loss and love

Angeline Leech sempre foi sedenta pelo cintilar dos flashes, que vinham como uma cascata de cliques e cliques de todas direções, obcecada em pisar forte no chão vermelho grapeado de passarelas, do quadris enigmáticos se mexendo nas direções certas. A garota almejava aquilo, mais e mais, viciosamente, como se seu respirar dependesse de ser a falta de fôlego de todos ao seu redor.

Ele gostava da velocidade, de esvair através do cantar de pneus sobre o asfalto, em um solo diferente, a cada semana, ele gostava do ar passando veloz pelos seus ouvidos, com um sonoridade de fazer qualquer um ter frio na barriga mas que para ele era uma das melhores músicas, uma terapia.

Angel queria ter tudo, Kalel precisava de muito pouco pra conquistar o que quisesse. Ambos com as mesmas intenções. Sucesso e poder.
Mas por qual custo a ambição mútua poderia andar lado a lado?
E se fosse uma balança equilibrada?
Alguém com certeza colocaria o dedo em cima...