Yeonjun chegou a meio do mês de julho, envergava calções de ganga, t-shirts coloridas e usava os cabelos da franja em ripas mal cortadas. Desse jeito sem-jeito, de quem veste qualquer coisa e fica lindo, tornou-se alvo de olhares indiscretos nos corredores do colégio.
Não se dando com idiotas e nem fazendo caso dos olhares, preferia ocupar-se de certo rapaz, que gostava de passar mais vezes do que as necessárias à porta de sua casa, só para ter mais uma oportunidade de o ver sentado no alpendre a apanhar banhos de sol.
E a aproximação dos dois é inevitável, porque Hyuka sente essa admiração pela personalidade forte de Yeonjun, e Yeonjun acha graça ao seu jeito quieto. E depois há fogo-de-artifício colorido, mãos dadas e beijos roubados atrás do pavilhão de desporto.
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