[...] Sarah estudou aqui. Ela, a Agnes e a Bridget eram inseparáveis, se você acha que o trio de ouro arrumava confusão, é porque você não se lembra delas. Um dia os marotos estavam implicando com Severo, ela foi lá e o defendeu, disse que teriam que brigar com ela também. Logo as amigas dela foram junto, e então os marotos desistiram, em outro momento voltariam a importunar eles, mas naquele momento eles desistiram. Porém Severo ficou bravo com ela, disse que não precisava que ninguém o defendesse, eles discutiram e começaram a se odiar, um ficava provocando o outro e se alfinetavam toda hora.
Até que em algum momento começaram a se gostar e se apaixonaram.
Mas na metade do último ano deles aqui, quando eles já namoravam à 3 anos, Sarah teve uma visão. Ela possui um certo tipo de poder, pula uma geração das mulheres da família dela, as Vitali, de tempos em tempos, ela ganha visões. Visões precisas do futuro, ela não sabe tudo o que vai acontecer, mas sabe de coisas importantes que precisam acontecer para que o mundo não vire um completo caos. As vezes uma pequena atitude, pode mudar o futuro drasticamente, e ela tem a obrigação de tentar arrumar as coisas. É quase como uma maldição, tudo é por um bem maior, e ela pode até ter que abrir mão da própria felicidade por isso. Se não, todos que ela ama vão sofrer, e as próximas gerações também.
A visão que ela teve foi que Severo precisava amar Lílian. Precisava proteger Harry. E ser um comensal, um agente duplo. E depois Voldemort atacaria ele.
Ela se formou separado dos outros alunos e foi embora. Eu me encarreguei de apagar todas as memórias que todos tinham com ela, e as substituir. Então nas memórias, Lílian foi defender Severo, e ele a chamou de sangue ruim, então brigaram.
Tudo precisava acontecer assim, se não algo muito pior do que Voldemort, trevas que nem conseguimos imaginar, iriam nos atingir e nos destruir, sem chance de revidar. [...]
E agora ela voltou.