Era como estar no mar aberto, durante uma tempestade, em um barco que poderia ser atingindo por um raio, uma onda o simplesmente afundar.
Era como experimentar uma comida de um outro país, feita com ingredientes exóticos, temperos desconhecidos e com o Chef te observando, esperando que você aprove seu prato.
Era como num daqueles pesadelos em que você foge o mais rápido possível daquilo que mais te assusta, por uma floresta escura e no fim, você acaba caindo num penhasco e acorda assustado, suado e com medo.
Essa era a sensação de te amar.
Mas também era como estar no mar, num dia ensolarado, com a brisa suave que faz seu cabelo voar enquanto toma uma cerveja e relaxa com o balançar das ondas calmas.
Era como comer sua comida favorita pela milésima vez e ainda sim sentir como se fosse a primeira. Você sabe exatamente como é preparada, ama os ingredientes e ainda sim sente que cada vez fica melhor.
Era como aquele sonho tranquilo, como se você estivesse flutuando no espaço ou até voando por entre as nuvens e quando você acorda, se sentia renovado e pronto pra mais um dia.
Te amar me trouxe inúmeras sensações, algumas das quais eu já havia sentido antes, mas não na mesma intensidade. Algumas desconhecidas, doloridas, prazerosas e extremas. Com você sempre foi tudo muito intenso, desde o primeiro abraço, o primeiro beijo, a primeira briga, a primeira transa, o último tchau.
Me dói te ver em outros braços, me dói saber que alguém te toca como eu queria tocar, que alguém te consola quando você chora copiosamente vendo The Perks of Being a Wallflower ou quando sente saudade dos seus pais.
Me dói saber que eu nunca mais vou te levar até aquele restaurante de comida italiana, como fazíamos todas as quartas-feiras para experimentar mais um prato do cardápio tão extenso e cheio de coisas que não conhecíamos e acabamos amamos muitas, mas odiando a maioria.
Sabe, te amar foi a coisa mais difícil que eu já fiz em toda a minha vida, m
Christopher Uckermann tem 32 anos, é arquiteto e não acredita no amor.
Quando era pequeno como não tinha o amor e a presença dos pais em sua vida, foi criado por sua tia Alexandra sua única familiar ainda viva. Assim que completou a maioridade, Christopher saiu de casa e conheceu uma bela moça chamada Belinda, foi amor a primeira vista e o envolvimento foi tão rápido que logo eles se casaram, mas ela sofreu um acidente de carro poucos meses após o casamento não resistindo ao impacto. Desde então Christopher se fechou e acredita que foi amaldiçoado para nunca amar e ser amado.
Christopher mora em uma pequena cidade do Canadá chamada Brantford onde existem duas grandes empresas de arquitetura. Ele trabalha na empresa Thompson's e sua concorrente é a famosa Sankhya. Depois de ser passado para trás, Christopher tem planos de se vingar do seu chefe, mas para isso precisa mudar sua vida radicalmente. O que ele não esperava é que essa mudança traria a tona sentimentos que há muito tempo estavam adormecidos.
Dulce Maria tem 26 anos, veio de uma família bem de situação, mas hoje é empregada doméstica e sonha em um dia encontrar o amor.
Quando tinha 12 anos sofreu um acidente de carro com sua família e seu pai não resistiu ao acidente, deixando ela e a mãe com uma herança rasoavél que foi roubada pelo irmão dele. Sem saída para esse problema, ela e a mãe se mudaram de cidade e começaram a viver em situações precárias. Ao longo dos anos e com a situação de vida após a morte de seu pai, a mãe de Dulce foi adoecendo aos poucos. Com isso, a jovem precisou deixar os estudos para assumir as responsabilidades financeiras da casa. Junto com a esquizofrênia veio também o câncer. Após muita dificuldade Dulce conseguiu um emprego de doméstica onde é bem remunerada e consegue arcar com as despesas médicas da mãe. O que ela não esperava era trabalhar para um homem lindo, mas extremaente grosseiro e que no futuro poderá mudar sua v