Quando vier a Primavera, Se eu já estiver morto, As flores florirão da mesma maneira E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada. A realidade não precisa de mim. Sinto uma alegria enorme Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma. Só sinto pelas flores. Nem todas as flores tem a mesma sorte, umas enfeitam a vida e outras enfeitam a morte. No fim, podes cortar todas as flores, mas não podes impedir a Primavera de aparecer. -------------------------------------------------- O primeiro trecho do poema pertence a Alberto Caerio, o final foi alterado por mim, com um treco de uma autor desconhecido. *As fanarts não são minhas, todos os direitos são do artistas.*