- Perdão, padre, porque pequei.
Sakura jamais imaginou que falaria tal frase e com tanta angústia, mas ali estava ela. Na sala reservada, ao lado do confessionário com os olhos cheios de lágrimas, o coração palpitando e as mãos tremendo. Não queria, jamais, confessar aquele pecado, mas como freira, ela precisava colocar para fora seus pecados mais impuros e infelizmente o maior deles tinha ligação com aquele que ela falava.
- E qual o seu pecado, minha filha?
Talvez fosse melhor o padre fingir demência e não fazer aquela pergunta, mas ele fez, e ela precisava falar.
Porém, até mesmo para o padre Hatake, aquele pecado iria pesar em seus próprios pecados. Porque cada ser humano possui sua carga pecadora e a do padre já era bastante pesada.