Impur

Louis era álcool, era império, era revolução.
Harry era morte, era tatuagens, era irredução.

Numa cidade afundada em lascívia, em prostestos e cercada por submundanos, tudo ao redor parecia ser impuro.

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Num universo em que seres humanos são obrigados a conviver com a escória formada por vampiros, fadas, banshees e mais todo um arsenal de criaturas consideradas por eles como menores e marginalizadas, a tentativa de ceder à esse povo direitos, deveres e igualdade engatilha uma série de assassinatos causados por um serial killer que tem como único objetivo abalar toda e qualquer estrutura de Louis Tomlinson e fazê-lo reconsiderar suas ideias progressistas.

Levado por suas opções cada vez mais escassas de pessoas que poderiam lhe ajudar a encontrar um assassino irrastreável, ele se vê obrigado a chantagear Harry Styles - um investigador cujo desgosto pelo Tomlinson era amplamente conhecido - em prol de seus serviços.

Com uma crise moral e política batendo à porta, um assassino à solta, corpos sendo acumulados aos pés de Louis e uma extrema dificuldade em conquistar aliados dispostos a lutar pelo futuro dos submundanos, Harry acaba se tornando uma de suas últimas conexões com a realidade. Um de seus últimos refúgios.

Com seus olhos verdes, suas tatuagens que escondiam cicatrizes e um passado do qual ele preferia esquecer, Harry começou a destruir cada uma das paredes emocionais de Louis, deixando-o exposto, indefeso.

Exposto à Harry.

Mas também ao maníaco que estava colecionando mortes em seu nome.