O Homem de Preto
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En cours d'écriture, Publié initialement nov. 23, 2020
E como se acordasse de um pesadelo, Kate volta a vida, depois de tanto tempo em coma. Ela parece desesperada, e com razão. Não se lembra do que um dia já foi, do que aconteceu ou como chegou ali, ela só se lembra dele, e seu coração clama por sua ajuda. O Homem de Preto.
Kate possui lembranças breves, mas não de sua vida, mas daquela fantasia que vivia antes de desperta. Se aquilo era uma previa do paraíso, ela deve está no inferno. São memorias perturbadoras e desconexas. Eles dizem ser um sonho do coma, mas como algo que pareceu ser tal real pode ser apenas fruto de sua mente? Ela está intrigada com tudo aquilo que ocorreu, e mais ainda, por não se lembrar de nada. As pessoas em sua volta dizem coisas que não parecem ser verdades, e ela teme sair do hospital e descobrir quem é de fato. Mas... para desvendar o mistério, e necessário bater de frente com ele.
Uma historia que busca seus medos, lembranças e magoas do passado, para enfim poder ter um futuro. O agora o possibilita. E Kate, uma simples peça do tabuleiro, precisa ser forte para enfrentar os maiores, e vencer esse jogo. Em uma viagem ao seu subconsciente, ela descobrirá realidades, e pior ainda, quem ele é. 
"Eu pensei está no controle, pensei. Eu adorava rosas... Ele também."
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35 chapitres Terminé

#VENCEDORTHEWATTYS2022 | O corpo. As palavras soam como um estalo na minha mente. Olho para Daisy e Cassie no banco de trás, ainda assustadas, pálidas como se tivessem visto um fantasma. Destravamos os cintos e saímos do carro, ficando instantaneamente sóbrias, correndo na direção de Sarah, que está parada há alguns minutos diante do corpo jogado de barriga para baixo no meio da rua, nos impedindo de ver o rosto. (...) Cassie se ajoelha e checa o pulso do garoto jogado diante de nós. Já sabemos a verdade, mas torcemos para que seu coração ainda esteja batendo. Torcemos para que ainda haja esperança. Mas não há. Ela vira o corpo para cima para vermos o rosto. E lá está ele: Dylan Hastings, de olhos abertos, mas não vivo. Há sangue espalhado por todo o seu corpo, e recuo para trás assim que vejo. Seus olhos, que mais cedo estavam sorridentes, agora já não expressam nada além de um enorme vazio. Sinto uma pontada no estômago. A qualquer momento posso vomitar. Dylan Hastings está morto. E nós somos as responsáveis por isso.