"Efêmera", título de uma canção que deu inicio a um ciclo, onde eu definitivamente me perderia.
Bem, tratar de amor e de dor é o que a maioria das pessoas tentam fazer ao longo da vida, submersas em livros de romance ou mais uma dose de qualquer destilado com álcool e entre um gole e outro a mente se torna mais traiçoeira.
Amar não é um mar de rosas como todos pensam e a paixão realmente queima, não só o corpo, e é bem difícil diferenciar um do outro. O tempo passa e nesse meio tempo ainda me vejo parada e presa a sentimentos antigos, dos quais nunca soube me despedir.
Talvez, por esse motivo eu escrevi sobra ela "L.", uma garota que vi se transformar em uma grande mulher bem próxima dos meus braços, meus lábios, meu corpo. E com ela veio à dificuldade de não assumir nada. Bem, ocultar sentimentos fez com que tudo fosse se perdendo, pois aprendemos sobre mentiras.
Eu menti, ela mentiu, NÓS nos perdemos e viramos um EU E VOCÊ, tão repulsivo e amargurado que já nem nos cabe um conversa. Eu já não faço parte da vida dela, nem ela da minha, foram rotas diferentes geradas por escolhas erradas, insegurança, fingimento. Eu já não era mais eu e ela tinha se tornado alguém que eu nem conhecia, mas havia a necessidade de me manter perto e de fazer tudo por ela, em meio à submissão do que eu chamava e achava que era amor.
Interrompidas!
Bem, moça, esses versos não expressam nem metade do que vivemos e eu me despeço de um sentimento. Por mais que em mim você ainda viva já não há mais espaço para mantê-la como prioridade, eu ainda te amo, ainda sonho com você, ainda me preocupo e às vezes até parece mais intenso. Contudo você se foi e logo estará em outros braços.
Acredito que até breve não nos cabe mais, isso é uma forma de dizer adeus e obrigada "L.".
- Beatriz L.All Rights Reserved