Finalmente! todos estão dormindo, eram duas da manhã e já estava na hora de colocar meu plano em pratica. Cuidadosamente, tentei levantar da cama sem que as molas dela fizessem tanto barulho. Me sentei no chão do quarto e me encostei na parede ao lado da minha cama, puxei minha mochila de baixa dela, e abri para ver se estava tudo em ordem, logo a fechei e coloquei meus sapados e meu suéter. Levantei colocando minha mochila nas costas, e fui andando devagar até a janela. Antes de ir olhei para o quarto que só me trazia lembranças angustiantes- É, realmente não irei senti saudades desse lugar infernal- Penso alguns segundos antes de pular a janela e de para no gramado. Respirei fundo ao sentir aquela brisa gelada que vinha da floresta. Sempre achei estranho o fato de que o dormitório feminino ficava de frente para ela. Quando vou andando até ela devagar, ouço os cães do orfanato latirem. Olho para trás e eles estavam vindo em minha direção babando de raiva, acho que nunca foram vacinados. No mesmo estante subo na primeira árvore que vejo, em quanto os sarnentos estavam em baixo latindo e uivando, dei um longo suspiro ao saber que eles não conseguiam subir. Olhei em volta e tive a brilante ideia de sair pulando de galho em galho pelas árvore, só até os cães irem embora. E assim começa a minha história...
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