Nascida e criada no Canadá, aluna do último ano do Colégio Lake Bridge, Mary tem a patinação artística como sua válvula de escape. Na verdade, a patinação é mais que isso. O esporte se transformou na única forma de se sentir conectada com a sua mãe, que sofreu um trágico acidente quando Mary tinha 10 anos. Porém, o que é sua paixão também é fonte de seu estresse. Além do ambiente naturalmente competitivo, Mary sente que precisa se esforçar e treinar o dobro do que as outras patinadoras treinam. Todos dizem que ela não pertence àquele lugar, que ela não tem o físico adequado nem a graciosidade das outras patinadoras. Decidida a provar para seu pai - e todos que negam seu potencial - que a patinação é sua vocação e que seu verdadeiro destino não é a faculdade de Direito, ela está determinada a não deixar nada entrar em seu caminho. Mas parece que Connor, integrante do time de hóquei com uma péssima reputação, está disposto a tornar essa tarefa bem difícil. Também estudante do Colégio Lake Bridge, Connor só tem como meta uma coisa: tornar-se um jogador profissional de hóquei. Para isso, ele precisa se destacar nos jogos, o que significa mais e mais treinos. Diferente de seu melhor amigo Landon, que já tem até mesmo a promessa de um contrato assinado com a Liga Nacional de Hóquei, Connor não tem um pai famoso, com contatos e que pode resolver tudo para ele com um estalar de dedos. Na verdade, é bem o contrário, ele não pode contar com o pai para nada. É por isso que desde cedo ele aprendeu que não tem como conseguir nada sem muito suor, mas é difícil ter tempo para treinos extras se Landon e seus outros colegas de equipe estão sempre o arrastando para uma confusão. Só que, dessa vez, ele conseguiu se arrastar sozinho para uma grande confusão, uma linda e encantadora confusão de brilhantes olhos castanhos. E ele não sabe como escapar.