Primeiro ela achou que era somente uma nova aparição de suas enxaquecas adolescentes. Depois de um ano ela achou que tudo passaria em suas férias. Um ano e meio depois ela decidiu que tinha medo suficiente da sua própria cabeça para cogitar consultar um neurologista. Até o dia em que às paredes do seu bar favorito se tornaram mais escuras contra seus dedos pálidos, a multidão calou-se em um súbito e sua cabeça partiu-se no chão com um rompante violento e tudo o que ela conseguiu vislumbrar havia sido a testa engilhada de Nigel curvando-se sobre si. Antes dela acordar lentamente sobre os lençóis frios e indiferentes do quarto loucamente branco ao seu redor, com um par de olhos duramente apontados para si e o mesmo semblante La Priestly que ela havia abandonado em Paris.