Kaiser, nos dias atuais, odeia o frio. Era uma sensação tenebrosa: o vento arranhando sua seca pele; os olhos, escuros e quase sempre distraídos, secos pelo clima frio que os assolava; as mãos geladas que quase sempre tremiam, pálidas pelo sangue que lhe faltava. Mas agora, apenas mais uma vez desde seu pai, o frio estava dentro de seu corpo e ele, mais do que ninguém, implorava para que alguém lhe esquentasse.