Um navio, uma tripulação, um comandante e a Rainha dos Mares.
Este conto fala sobre o amor entre um homem sozinho e o mar; sobre sua consciência e a eternidade de sua existência; sobre a história e o esquecimento; sobre o carinho dos Orixás sobre seus fieis; e sobre uma conversa com meu avô.
Ele, pelo Alzheimer, passou a viver em sua própria realidade fantasiosa. Achava fielmente que vivia em um barco, comandando a nós, sua tripulação. Certa vez, numa conversa antes da morte, perguntei ao meu velho pra onde iria o barco de sua vida. E a sua resposta inspirou esta história.