"A natureza tem horror ao vácuo." seria a frase atribuída a Aristóteles, embora seu sentido pareça pouco mais que margear a metafísica, e o que provém disso não passa de licença poética.
O conto pretende propor uma reflexão sobre a condição humana e o nosso lugar no mundo natural. E, considerando o seu caráter reflexivo, passa longe de tecer respostas definitivas. É um texto recheado de metáforas, é claro.
Portanto, um convite aos ávidos garimpeiros de sentidos subjacentes e, quem sabe, matéria prima subjetiva muito conveniente às tecelãs de significados.