O anel de diamantes em meu dedo anelar parecia apertado igual a uma algema, deixando em evidência que meus dias livres estavam contados. Sem querer meus olhos encontraram Yamcha no meio da multidão, numa roda de homens de terno fumando charuto. As risadas altas e sorrisos indiscretos revelavam que falavam todo tipo de vulgaridade em meio à embriaguez, como se ele fosse a estrela da noite. Sabia o por quê de tanta felicidade. Já não havia nenhum segredo sobre nosso noivado... Eu era o troféu que ele exibiria aos outros sempre que pudesse. Tal visualização era apenas um dos prováveis reflexos de meu futuro infeliz, onde passaria horas cozinhando e cuidando de crianças enquanto ele continuaria naquelas rodas. Isso quase me fez chorar, como em todas as vezes em que o olhava. - Oh, ele finalmente chegou. - papai voltou a me tirar de devaneios, chamando a atenção. Pisquei várias vezes para disfarçar os olhos marejados e olhei em direção à entrada do salão, ponto onde todos à mesa passaram a focar de repente. E logo meu coração apertou dolorido. Era ele... o homem por quem era apaixonada.