Pedra filosofal, Santo graal, Fruto proibido do paraíso, ouro dos Deuses, Hajar el Aswad, são apenas uma das expressões que nomeiam um artefato provido das entranhas do universo e que acompanha a história da humanidade desde os seus primórdios, seus poderes já foram chamados de intervenção divina, magia, milagre, heresia, ciência, entre outros, e estão intimamente ligados ao subconsciente de seu observador. Agora, a pedra filosofal vai interagir com as singularidades da geração do século XXI.
A história acompanha a experiência do jovem Melchior de dezessete anos. Sem nenhum talento especial aparente, o garoto introspectivo e repleto de transtornos entra em contato com as luzes superiores da pedra filosofal e por algum motivo ele começa a interagir com criaturas na qual só ele as enxerga e que influem diretamente em suas ações e ideais. A luz leva ele á uma dimensão das metáforas (Mar de almas) onde tudo que reside lá significa alguma coisa sobre sua personalidade. Mas o que essas criaturas e dimensões são? Ou melhor, o que eles representam? È algo que a luz só mostra pra ele conforme ele amadurece e entende mais a sua singularidade, ou melhor, entende mais a si.
No Leblon, vive Sarah Bellini. Loira, gata, classe A.. Parece ingênua. Mas, muito pelo contrário, Sarah B não é nem de longe uma garota afetuosa, ela sabe manipular para fazer tudo girar ao seu redor. Não é atoa que suas amigas a apelidaram como "Mégera". Péssima em demonstrar sentimentos, e pior ainda em senti-los.
Mas será que o coração de Sarah é tão blindado assim ou é autoproteção? Só uma pessoa está disposta a mergulhar nisso para descobrir, Luan Martins.
O braço direito do Dono do morro, sarcástico, afrontoso.. LM não é um exemplo quando o assunto é amor, e evita a todo custo que alguém se aproxime demais. Mas algo em Sarah o encantou, foi só ele bater os olhos nela para chegar a conclusão: "𝑬𝒍𝒂 𝒗𝒂𝒊 𝒔𝒆𝒓 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂".
E agora ele a quer mais do que tudo.
Mas a diferença de classe pode ser um problema? Ou pior, pode ser sua ruína?