Quatro comprimidos por dia, duas visitas ao psicólogo e ao psiquiatra por semana e música. Era esse o tratamento de Verena há mais de 10 anos. E mesmo com tanto esforço por esses longos anos, não houve nenhum resultado. Parecia que existia essa força, essa energia presa nela, por entre suas entranhas, tentando de qualquer forma sair, até da mais dolorosa possível. E isso a machucava, a afastava das pessoas que amava, e de si mesma. A deixava vulnerável. Fraca. Propensa a mais surtos. Mas não desistiria, não poderia. Afinal, um Feathersun não desiste.