Há um ano eu havia sofrido um sério acidente de carro. Minha amiga, que dirigia, havia morrido no caminho para o hospital de parada cardiorrespiratória. Foi difícil a adaptação. No começo, tudo me irritava, principalmente a morte de Sarah. Era difícil conviver com isso. Dentro de casa, eu esbarrava em todo e qualquer objeto, caia e de vez em quando, eu chorava. O médico dizia que não conseguia fazer um diagnóstico correto do meu caso, por isso, supunha que meus nervos oculares haviam sido esmagados por algo durante a batida e possivelmente, eu nunca mais voltaria a enxergar... (Créditos a autora original @Pieterse)