Houve um tempo em minha vida, quando eu era bem mais novo, que eu pensava: Se eu morresse hoje, estaria tudo bem; estaria satisfeito. Mas não é que eu possuísse tendências suicidas, nunca levei a sério essa possibilidade horrenda. O que eu sentia, pelo que me lembro, é que já me bastava o pouco que havia vivido. Nada pessoal contra a vida, e nada de violento, embora eu aceitasse passivamente a possibilidade de morrer a qualquer momento, pois, como eu não era necessário a este mundo, ela, a vida, não era necessária para mim...