Amá-lo e honrá-lo, seria como assinar a minha própria sentença de morte. E jurar diante de Deus o que de fato não é verdade, um amor corrompido pelo ódio e amargura era a prova à se pagar para salvar as pessoas que amo das mãos daquele que um dia prometeu acabar com todos que cruzassem o seu caminho. A sua moradia, tornou-se uma prisão. A sua lealdade tornou-se hipocrisia. E o seu amor, tornou-se ódio. Ele foi lapidado e moldado para estar a mercê da escuridão que o persegue e por onde toca tudo vira ferida. Talvez as feridas tenham mais segredos para nos revelar do que o nosso próprio destino. E a verdade concebida diante de nossos olhos não seja tão cruel se colocarmos à ponto, a confiança em quem mais desprezamos. Viemos para o mundo com um só único objetivo: viver ou morrer. Tudo que eu sentia morreu, assim como eu morri. E nada poderá me salvar. Porque em mim, já não existe mais redenção. Ela era para ter morrido no mesmo instante em que a bala acertou-lhe. Recebi a ordem para atirar, mas falhei no último instante. Por mais que me implore pela sua vida, a única maneira é se casando comigo. Caso contrário, eu não terei piedade alguma. Jurei a sua proteção ao invés o seu conforto. A verdade sob a mentira. E a fúria sob o amor. Ela foi lapidada e moldada acreditando que há esperança em ver bondade em um ser e por onde anda faz o inferno virar céu. O cristal por muito tempo permanece por inteiro. Mas pode quebrar pedaço por pedaço, quando a ferida se abre cada vez mais e o corte fica mais profundo. Nem tudo que enxergamos é a realidade. Mas nada é mais cruel que confiarmos no próprio alvo. EM BREVE!All Rights Reserved
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