Dia 11 de Abril de 2020, Dominic Maxwell recebeu seu veredito.
Culpado de matar a irmã, ele foi considerado, pela Federação Nacional de Psiquiatria, mentalmente instável, portando síndrome de Boderline, bipolaridade e alguns outros diagnósticos.
Com apenas vinte e cinco anos, Dominic já tinha o resto de sua vida escrita em uma ficha de paciente no Hospital Psiquiátrico de Michigan.
E então, ela.
Rose Miller: Quando criança, as pessoas a chamavam de mini gênio. Quando adolescente, o quê ela mais ouvia era que tinha potencial. E agora, com apenas vinte e cinco anos, ela já havia recebido dois prêmios da comunidade de medicina dos Estados Unidos.
Rose, no entanto, era curiosa e obstinada demais. E depois de decidir que alguma coisa não batia no caso de Dominic Maxwell, ela sabia que precisava tirar aquela história a limpo. E não existia ninguém que pudesse para-la.
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"Você vai ter que fazer silêncio." Ele sussurrou, seus lábios roçando o lóbulo de minha orelha. Sua voz, rouca e grossa, fazia com que meus pelos se arrepiassem. Meu corpo clamava por ele.
"Dominic..." Eu gemi, pedindo, implorando. As coisas que os dedos dele estavam fazendo comigo...
"Estou aqui, doutora."
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"- Você é uma alma difícil de salvar, com um oceano atrapalhando. Mas eu vou dar um jeito."
David Jackson e Chloe Oliver terminaram. Mas, numa luta de ego, nenhum dos dois teve coragem de deixar o apartamento que estavam pagando juntos enquanto ainda namoravam. Decidiram que continuariam morando lá, compartilhando a rotina do dia a dia, e até mesmo a cama do quarto.
O que eles não contavam é que essa singela situação traria ainda mais tesão. Entre situações de ciúmes de ambos os lados, ao tentarem seguir em frente para atiçar um ao outro, resolveram se provocar de todos os jeitos possíveis.
A ideia de continuarem na mesma casa, mesmo não estando mais juntos, tinha tudo para dar errado, e acabou dando certo até demais.