Renjun sabia que invasão de território era considerado um crime grave e que, sendo o ômega que era, provavelmente ficaria preso e servindo para a alcateia que o pegou pelo resto da vida, isso se ao menos não fosse simplesmente morto em uma fogueira por cometer uma infração. Com cuidado, abraçou com força seu irmão mais novo, rezando para que, de alguma maneira, ele fosse salvo, por ser apenas uma criança, o local cheirava a sangue e haviam outros machucados ao redor, sendo atendidos por um loiro que tinha poucas palavras, e mal falava com os pacientes.
-Vejo que você está acordado, isso é ótimo! - Ele observou quando um garoto de cabelos pretos caminhou para perto de si, carregando um cobertor felpudo que parecia bem confortável. - Eu trouxe isso, ham... Para você se aquecer.
-Por que está fazendo isso, eu não sou um prisioneiro ou algo assim? - Renjun questionou, temeroso em pegar o tecido que cheirava agradavelmente a canela.
-Você é um ômega, jamais seria um prisioneiro. - O garoto loiro comentou, sem desviar os olhos de um menino alto que tinha um ferimento no braço. - Não vamos ter machucar ou te manter aqui, mas olha, você tomou uma bela pancada na cabeça e eu recomendo aceitar a pele que o bocó está te dando e ficar enquanto se recupera.
Ele ponderou, mas pegou e se enrolou ao redor dela, era quente.
-Bom... Então, seja bem vindo. - O moreno a sua frente sorriu amarelo. - Sou Jeno, o futuro alfa chefe da alcateia e aquele lá... - Sua fala foi entrecortada.
-Jaemin, eu não preciso que você me apresente, idiota. - O loiro resmungou, apertando demais a bandagem do paciente, que gemeu baixinho em protesto.
Renjun não sabia, mas havia encontrado um lar.
Onde Jung Jaehyun não passa um dia se quer sem se imaginar aos beijos com seu chefe bonitão.
Conteúdo sensível como:
Linguagem imprópria e cenas +18.
(Qualquer erro me perdoem).